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Informes da Diretoria do Forcine_março 2013

Colegas

Gostaríamos de passar alguns informes sobre o FORCINE, pedimos atenção na leitura e colaboração no que puderem.

Agradecemos,

Diretoria do FORCINE

Gestão 2012-2014

REUNIÕES COM A ANCINE

A diretoria do FORCINE esteve em uma rodada de reuniões com a Agencia Nacional do Cinema, Ancine,  a fim de estreitar os laços e trabalhar conjuntamente. Em duas semanas fizemos três reuniões, uma em São Paulo e duas, no mesmo dia, no RJ.

Na primeira reunimos com o diretor Glauber Piva e com o assessor Roberto Lima, na segunda, no RJ, com os responsáveis pelo eixo de formação do FSA, Bruno Queiroz, Alexandre Domingues e Gil Vicente e na última com Alex Patez Galvão, atual responsável pelo OCA (Observatório do Cinema e audiovisual) entre outras ações da Agência.

ANCINE 1- RELAÇÕES COM A DIRETORIA

A primeira  reunião, com o diretor Glauber Piva e Roberto Lima foi importante para atualizarmo-nos sobre questões específicas das relações internas da ANCINE e mantermos nossos interlocutores na diretoria da Agência. Insistimos na necessidade, e eles se comprometeram a encaminhar, de que a ANCINE faça uma pesquisa ampla, nacional, acerca da ocupação de postos de trabalho na área do audiovisual, inclusive como forma de verificar as necessidades da formação e isso deverá se desdobrar em políticas futuras, como convênios ANCINE- FORCINE para complementação de algumas lacunas, por exemplo, como um intensivo para graduados (bolsas?) de economia do audiovisual ou outras ações.

ANCINE 2- FSA- INTRODUÇÃO

A reunião com Bruno Queiroz e outros assessores foi de intensivo trabalho, nela apresentamos um quadro da situação do ensino hoje (eles já haviam estudado nosso mapeamento de 2012) e das demandas que podem ser atendidas pelo FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Essa equipe é responsável pela elaboração de propostas diretas para a diretoria da ANCINE e estão colhendo informações a respeito da formação, querem começar a programar uma série de políticas ainda para 2013. Notamos muito desconhecimento sobre o que o que o ensino superior na área significa, até mesmo pela coleta de manifestações ignorantes/preconceituosas por parte de algumas pessoas do mercado que foram por eles ouvidas, dizendo que as nossas escolas SÓ dão formação teórica.

Questionamos a inexistência de estudos dos impactos das políticas desenvolvidas até hoje, tanto pela SAV- MINC quanto pela ANCINE. Sugerimos duas pesquisas, que eles podem fazer através do seu convênio com o IPEA: um levantamento sobre a formação técnica em audiovisual via IFET e CEFET e outra sobre ocupação de postos de trabalho, algo que estamos reiterando sempre.

ANCINE 2 -FSA- ENCAMINHAMENTOS

Algumas situações imediatas foram levantadas e sugerimos que desde já comecem a ser elaboradas:

1-            Ações para reforço em algumas áreas específicas no audiovisual, por exemplo, em economia, preparação de projetos e, principalmente, em roteiros. Foram sugeridos estímulos aos graduandos via bolsas concedidas através de editais, onde se valorizasse o estudo e elaboração de roteiros, inclusive para transmídias, desde a pesquisa até a elaboração de um projeto, podendo ao final fazerem parte de eventos, talvez nossos congressos, onde fossem apresentados a futuros produtores. As pesquisas poderiam envolver agências de fomento e nos comprometemos a fazer essa ponte da ANCINE com elas. Isso demandará também uma grande mobilização das IES, pois as iniciações científicas são bastante peculiares a cada instituição. Também consideramos que as bolsas não devem ser restritas à questão da escritura do roteiro, mas para o trabalho de maior capacitação, com estudo das transmídias, aspectos das narrativas, ferramentas de adaptação, distribuição para plataformas específicas, difusão e outros aspectos pertinentes.

2-            Estudos de projetos e ações para implementação de incubadoras de produtoras dentro das IES, a exemplo do que ocorre em outros países (no dia seguinte passamos alguns estudos sobre como se dá internacionalmente a experiência de algumas produtoras em universidades). Falamos sobre a importância do uso da expertise da CILECT no assunto. A PUC RS nos informou que está com uma incubadora (estamos esperando que nos sejam enviados detalhamento sobre a situação). Caso hajam outras experiências desse tipo em  nossas associadas seria importante sabermos, para alimentarmos a ANCINE com informações e propostas.

3-            Estímulos à criação de formações continuadas após a graduação, de forma a aprofundar em algumas áreas que os cursos das IES não atendem plenamente, explicamos sobre o caráter mais teórico das nossas pós e das possibilidades de programas lato sensu, escolas de alta formação, mestrados teóricos... A ECO- UFRJ passará seu projeto de mestrado profissionalizante e a PUC-RS, também para partirmos de algo mais concreto. Mais uma vez estamos solicitando informações de nossas associadas.

Salientamos que o abismo entre mercado e formação deve acabar e tanto a ANCINE quanto o FORCINE têm um papel fundamental para isso. Sugerimos, e eles concordaram, de que ainda esse ano, com indicativo do mês de novembro, fizéssemos um grande encontro (um Seminário Nacional "Mercado e Formação"?) envolvendo os diversos atores dos mercados (produtores, realizadores, produtoras, sindicatos...) e das escolas, diagnosticando o que existe e focando em ações de estreitamento de laços. O FORCINE faria a proposta e a organização e a ANCINE entraria com as verbas e os contatos. Gostaríamos de saber quais colegas das nossas associadas gostariam de nos ajudar na elaboração de uma proposta para o evento.

ANCINE 3- OCA

A reunião seguinte foi com Alex Patez Galvão que também está responsável pelo OCA.

1- Questionamos o por quê de nosso Mapeamento do Ensino de Cinema e Audiovisual, de 2012,  não ter sido publicado no site da ANCINE,  no OCA. Feitos alguns esclarecimentos nos comprometemos a detalhar alguns itens da pesquisa, através das demandas que serão apresentadas pela ANCINE (estamos aguardando esse retorno). Queremos atualizar nosso mapeamento e desde já pedimos a colaboração dos nossos colegas para tal, atendendo nosso pesquisador no momento pertinente.

2- Há a necessidade de alimentar a parte do OCA sobre estudos do mercado, com pesquisas de doutorado e mestrado. Sugerimos um contato com a SOCINE para pensarem em como obtê-las (inclusive com possibilidade de premiação) e estamos pedindo aos colegas colaborações com informações sobre pesquisas de mercado e economia que tenham sido concluídas em suas universidades.

AINDA ANCINE

A ANCINE está com dificuldades de estabelecer contatos com escolas do Norte do país, vamos ajuda-la e gostaríamos de contar com o auxílio de vocês, passando-nos contatos que porventura tiverem.

Eles estão com pressa para elaborar a proposta para o FSA e vêm falando com diversos interlocutores, precisamos agir rapidamente para garantir nossa participação nesse processo.

Sempre consideramos importante o contato com a ANCINE e agora finalmente estamos conseguimos bons interlocutores, ao contrário das relações com a SAV-MINC, que foram diminuindo ao longo dos anos, mas isso não se dá apenas com a nossa entidade. Seguimos tentando reestabelecer esse diálogo com o Ministério da Cultura.

TESOURARIA FORCINE

Lembramos aos colegas que a manutenção da nossa entidade, com contabilidade, site, viagens... só é possível com o pagamento das anuidades, que é de apenas de R$ 600,00. Pedimos que os colegas sensibilizem-se para essa situação e que coloquem em dia seu compromisso frente à nossa tesouraria.

Estamos encaminhando nota fiscal eletrônica. Quaisquer dúvidas falem com o nosso colega diretor financeiro Eduardo Paiva.

REGISTRO PROFISSIONAL

Algumas escolas de São Paulo que têm como denominação “audiovisual”, “imagem e som”, “midialogia”... vêm reclamando que seus egressos enfrentam algumas dificuldades na obtenção do registro profissional junto à DRT, basicamente por incompreensão dos sindicatos, de radialismo e de cinema, sobre quais são as suas formações. Em 2011 fizemos esse debate com o SINDICINE no Congresso que realizamos na FAAP, mas ainda há muita resistência. Queremos que os colegas de SP e de outros estados nos relatem suas experiências para buscarmos resolver conjuntamente essa situação, via sindicatos ou diretamente com o Ministério do Trabalho. Por favor, nos respondam o quanto antes.

REVISTA ELETRÔNICA CADERNOS FORCINE

Nossa revista não entrou no ar, pois consideramos insuficiente o número de artigos entregues, pedimos aos colegas que enviem textos, o tema é DOSSIÊ DO ENSINO DE CINEMA E AUDIOVISUAL, contem suas experiências, projetos e etc..

CONGRESSO FORCINE NA UNICAMP, 2013

Os motivos relevantes apresentados pelos colegas das universidades federais, sobre nosso congresso em abril coincidir com seu recesso (dada o calendário gerado pelas greves), nos fez adiar o Congresso FORCINE, sendo a data sugerida na segunda quinzena do mês de agosto, todavia ainda necessitamos de algumas confirmações da nossa anfitriã UNICAMP.

Lembramos que o tema será o das diretrizes de ensino do audiovisual e que cada escola associada deverá apresentar seu projeto pedagógico. Cada grande área será debatida e aprofundada via grupos de trabalho.

SOCICOM- COMISSÕES

O FORCINE conta com dois representantes nas Comissões de Assessoramento da Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação, SOCICOM: Luciana Rodrigues - Comissão de Assessoramento para formação de recursos humanos na área de Comunicação  (Ementa: Coleta de dados para o mapeamento da situação dos cursos da área de Comunicação no Brasil e do seu quadro docente. Associar-se às entidades filiadas, para gestão junto ao MEC/INEP, para tratar de temas de interesse do desenvolvimento do campo comunicacional na área acadêmica e do mercado profissional.) e Eduardo Paiva- Comissão de articulação para ação junto à sociedade civil com vistas à contribuição da área de Comunicação para políticas públicas (Ementa: A centralidade que as Comunicações e a Cultura adquiriram na sociedade contemporânea tem imputado grandes desafios não só à esfera acadêmica, que se esforça em apreendê-la sob novos arcabouços conceituais, mas também às práticas políticas e sociais que, ao se depararem com novos agentes e inauditos processos sociais e econômicos veem antigos pressupostos questionados e uma nova agenda se impor. Os processos de digitalização, a convergência tecnológica, os novos padrões de produção e de circulação da informação, a regulação das mídias, a construção de marcos civis mais democráticos etc.  passam, cada vez mais, a fazer parte da agenda nacional tornando-se – sua discussão – essencial à construção de um campo comunicacional inclusivo e democrático. (...) ).

ALGUMAS AÇÕES QUE VÊM ACONTECENDO:

1- A proposta de uma mesa no encontro SBPC que seria algo como "Comunicação sem Fronteiras: desafios e perspectivas para a internacionalização da área de Comunicação" e

2- A entrega carta para a CAPES e CNPQ visando que os estudantes de comunicação possam participar do processo seletivo do “Programa Ciência Sem Fronteiras."